Às vezes eu penso que os amores são feito borboletas. Aparecem sem a gente esperar, voam em nossa direção e pousam onde acham mais conveniente. Trazem consigo uma beleza que, aos nossos olhos, é incontestável e encantadora. Além disso, uma paz, sim, trazem paz. Uma paz de espírito que não é possível descrever. As borboletas trazem boas energias e fazem com que a gente se sinta melhor, pelo menos naqueles instantes em que ela permanece por perto. Mas depois as suas necessidades de voar e partir se fazem presentes, e eis que elas se vão, voam longe e pode ser que nunca mais a contemplemos outra vez.
Assim são os amores. Os amores aparecem em nossas vidas quando menos esperamos, apresentam a sua beleza e nos encantam com as coisas maravilhosas que nos proporcionam. Mas chega uma hora que eles partem, vão em busca de outros amores, de outros pousos. Voam e vão encantar outros olhos e fazer feliz outras pessoas.
Mas uma coisa é inegável: Borboletas ou amores jamais são esquecidos, pois ainda que o fim e a dor da partida se façam necessários, o sabor de ter contemplado a beleza da sua existência será sempre mais aguçado que qualquer outro sabor.
O futuro é incerto. É necessário ficarmos atentos para saber aproveitar as oportunidades, as borboletas e os amores que hoje nos aparecem. Afinal de contas, nunca se sabe quando vão precisar alçar os seus vôos e ir em busca de novos caminhos, assim como não se sabe quando e SE os receberemos outra vez.

Simplesmente ameii *---*
ResponderExcluir