Passei esses dias matutando bastante sobre o que escrever aqui para vocês. Confesso que fico agoniada enquanto não consigo deixar que algo escape da minha mente e venha parar neste blog. É, eu realmente gosto disso. Eu gosto de muitas coisas. Ainda que me achem uma chata por não gostar de tantas outras.
Mas se tem uma coisa que eu realmente gosto, é do encanto das pessoas. Algumas pessoas, definitivamente, deixam o brilho da alma transparecer aos olhos. E é exatamente esse tipo de pessoa que me desperta a atenção. Eu gosto do dengo, do carinho, da companhia. Por mais que eu já tenha apanhado bastante por pessoas que só se aproximaram baseando-se em interesses (em todos os sentidos), eu não perco o desejo, a alegria e a oportunidade de arriscar e conhecer outras que estejam comigo simplesmente pelo que sentem ao estarem ao meu lado.
Essa minha postagem vai realmente ser muito pessoal, ao que percebo. Mas acho que é reflexo do turbilhão e da confusão de sentimentos que está ocorrendo aqui dentro de mim.
Eu gostaria que todo ser humano soubesse a delícia que é se deixar envolver por sentimentos bons. Não me contento com a ideia de que essas pessoas egoístas, arrogantes e mesquinhas sejam realmente felizes. Como diz o Tom Jobim: " Fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho". E cá pra nós, quem é que vai dizer que a solidão não machuca ?!
É por isso que mesmo com os machucados que a arte de ser quem e como sou já me proporcionou, entre construir uma imagem a ser passada aos outros e deixar que a minha espontaneidade (o que é diferente de ingenuidade e desatenção) me encaminhe até as pessoas, eu, definitivamente, fico com a segunda opção. Até porque, se existe alguma certeza nesta vida, é que não há nada tão incerto, incontrolável e imprevisível quando a arte de viver. Então se você se fecha, se você se prende a planos, ignora as pessoas ou toma atitudes que impeçam aproximaação, levando a vida como se o indivualismo fosse o bem maior de um ser humano, eu realmente sinto muito por teu desperdício de tempo aqui na Terra.
De verdade, eu não sei até onde quero chegar tecendo sobre todas essas coisas, mas o que eu sei é que, se você olhar para o lado, nem que seja um pouquinho, vai perceber quantas pessoas poderiam ter feito ou podem fazer parte da tua vida, basta apenas uma abertura sua para isso acontecer. Evitar perdas e sofrimentos não vai te fazer viver melhor, mas sem dúvidas, fará com que percas oportunidades únicas de aprender com os outros ao teu redor e até mesmo de sorrir, ser feliz, ter companhias e viver bem, mesmo com as oscilações de altitudes da vida :D
Acho que nessa postagem, é basicamente isso. E ela tem dedicatória especial, viu gente ?! Esse texto eu dedico ao Bernard Borges, o Bê, porque ele disse que gostou muito do meu blog, e então eu prometi que escreveria para ele. E eu quero te dizer que, mesmo com esse espaço curtíssimo de tempo e com o quase nada que conhecemos um do outro, tá sendo bem legal compartilhar as minhas manhãs contigo. E vamo que vamo brocar em matemática, meu brother ;)
Então, por agora, é só. Beijos aos meu leitores lindos e continuem acompanhando isso aqui (se é que vocês, de fato, existem). Prometo entrar em um acordo com os meus neurônios para que eles me permitam escrever coisas melhores e mais produtivas. Até mais.

